quinta-feira, 25 de abril de 2013

GRÂNDOLA, VILA MORENA, de Zeca Afonso


25 DE ABRIL DE 1974


25 DE ABRIL DE 1974

 
  • Naturalmente que já ouviste falar no 25 de abril de 1974, mas
    provavelmente não conheces as coisas como os teus pais ou os teus avós que viveram nesta época.
    Sabias que o golpe de estado do 25 de abril de 1974 ficou conhecido para sempre como a "Revolução dos Cravos"?

  • Diz-se que foi uma revolução porque a política do nosso País se alterou completamente.

    Mas como não houve a violência habitual das revoluções (manchada de sangue inocente), o povo ofereceu flores (cravos) aos militares que os puseram nos canos das armas.

  • Em vez de balas, que matam, havia flores por todo o lado, significando o renascer da vida e a mudança!

  • O povo português fez este golpe de estado porque não estava contente com o governo de Marcelo Caetano, que seguiu a política de Salazar (o Estado Novo), que era uma ditadura. Esta forma de governo sem liberdade durou cerca de 48 anos!

  • Enquanto os outros países da Europa avançavam e progrediam em democracia, o regime português mantinha o nosso país atrasado e fechado a novas ideias.
    António de Oliveira Salazar

  • Sabias que em Portugal a escola só era obrigatória até à 4.ª classe? Era complicado continuar a estudar depois disso. E sabias que os professores podiam dar castigos mais severos aos seus alunos?

    Todos os homens eram obrigados a ir à tropa (na altura estava a acontecer a Guerra Colonial) e a censura, conhecida como "lápis azul", é que escolhia o que as pessoas liam, viam e ouviam nos jornais, na rádio e na televisão.


  • Antes do 25 de abril, todos se mostravam descontentes, mas não podiam dizê-lo abertamente e as manifestações dos estudantes deram muitas preocupações ao governo.

  • Os estudantes queriam que todos pudessem aceder igualmente ao ensino, liberdade de expressão e o fim da Guerra Colonial, que consideravam inútil.
  • Sabias que os países estrangeiros, que no início apoiavam Salazar e a sua política, começaram a fazer pressão contra Portugal. Por isso o governante dizia que o nosso País estava "orgulhosamente só".

    Quando Salazar morreu foi substituído por Marcelo Caetano, que não mudou nada na política.

    Marcelo Caetano
A solução acabou por vir do lado de quem fazia a guerra: os militares. Cansados desse conflito e da falta de liberdade criaram o Movimento das Forças Armadas (MFA), conhecido como o "Movimento dos Capitães".

  • Depois de um golpe falhado a 16 de março de 1974, o MFA decidiu avançar.
    O major Otelo Saraiva de Carvalho fez o plano militar e, na madrugada de 25 de abril, a operação "Fim-regime" tomou conta dos pontos mais importantes da cidade de Lisboa, em especial do aeroporto, da rádio e da TV.

As forças do MFA, lideradas pelo capitão Salgueiro Maia, cercaram e tomaram o quartel do Carmo, onde se refugiara Marcelo Caetano. Rapidamente, o golpe de estado militar foi bem recebido pela população portuguesa, que veio para as ruas sem medo.


  • Sabias que para os militares saberem quando avançar foram lançadas duas "senhas" na rádio? A primeira foi a música "E Depois do Adeus", de Paulo de Carvalho, a segunda foi "Grândola, Vila Morena", de Zeca Afonso, que ficou ligada para sempre ao 25 de abril.
Depois de afastados todos os responsáveis pela ditadura em Portugal, o MFA libertou os presos políticos e acabou com a censura sobre a Imprensa. E assim começou um novo período da nossa História, onde temos liberdade, as crianças todas podem ir à escola e o País juntou-se ao resto da Europa. Mas ainda há muito, muito caminho a percorrer...


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quarta-feira, 24 de abril de 2013

VISITA À BIBLIOTECA MUNICIPAL

Comemorações do Centenário de Álvaro Cunhal
 
Exposição biográfica
(que inclui também alguns desenhos feitos na prisão) sobre aquele político que marcou a vida portuguesa do séc. XX 
 



 

terça-feira, 23 de abril de 2013

COMEMORAÇÃO DO DIA MUNDIAL DO LIVRO

          O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de abril. Trata-se de uma data simbólica para a literatura, já que, segundo os vários calendários, neste dia desapareceram importantes escritores como Cervantes e Shakespeare. A ideia da comemoração teve origem na Catalunha: a 23 de abril, dia de São Jorge, uma rosa é oferecida a quem comprar um livro. Mais recentemente, a troca de uma rosa por um livro tornou-se uma tradição em vários países do mundo.
        Também na nossa escola comemoramos este dia através de uma ida à Biblioteca, onde colámos imagens de livros que recortamos e ilustramos na sala de aula.
        Estas imagens foram colocadas numa "árvore" que a nossa professora desenhou em papel de cenário e algumas das nossas colegas pintaram.












 

quinta-feira, 4 de abril de 2013

O MACACO DO RABO CORTADO, de António Torrado

      
    
          Hoje, para comemorar o dia Internacional do Livro Infantil,  fomos à Biblioteca Municipal assistir à encenação da história de António Torrado - O macaco de rabo cortado.
           Foi muito divertido. O elenco está de parabéns, pois representaram a estória muito bem e de forma engraçada.



terça-feira, 2 de abril de 2013

Porque é o Dia Internacional do Livro Infantil comemorado a 2 de abril?

Dia 2 de abril foi escolhido como o Dia Internacional do Livro Infantil em homenagem ao nascimento de Hans Christian Andersen Foto: Getty Images

      O dia 2 de abril foi escolhido em homenagem ao nascimento de Hans Christian Andersen, em 1805.
     O escritor dinamarquês é considerado o primeiro autor a romancear as fábulas voltadas especialmente para crianças.
     Assim como as histórias antigas, Andersen também se preocupava com a transmissão de moral e valores, ressaltando a disputa entre poderosos e figuras mais fracas.
     Calcula-se que o dinamarquês tenha escrito mais de 150 histórias, entre elas O Patinho Feio, A Pequena Sereia, A Roupa Nova do Rei e A Polegarzinha.
 

A LENDA DAS SETE CIDADES

 
                     Livro recomendado para o 3º ano de escolaridade

       «Há muitos, muitos anos existiu a meio do oceano uma terra muito grande e muito rica chamada Atlântida. Nos montes havia grandes bosques de árvores gigantescas. Nos vales cresciam pomares que davam frutos saborosos.
       As pastagens eram abundantes e as vacas gordas e pachorrentas davam bom leite. Milhares de pássaros cantavam por entre a folhagem.
       Os atlantes eram belos, saudáveis e inteligentes.
       Construíram cidades fantásticas, com casas enormes e confortáveis, ruas largas e jardins bem cuidados. Os palácios tinham as paredes cobertas de marfim, ouro e prata. As joias eram feitas num material que só eles tinham, o oricalco, mais valioso do que o ouro.
       A Atlântida desapareceu devido a um tremor de terra violentíssimo. Foi engolida pelo mar numa só noite.
       A única coisa que ficou de fora foram os cumes das montanhas, que se transformaram em ilhas e essas ilhas são os AÇORES. [...]»

O JOSÉ CARLOS FEZ 9 ANOS