MAIS UMA VEZ COMEMORAMOS O DIA DA ÁRVORE NA NOSSA ESCOLA.
TROUXEMOS PLANTAS E FOMOS PLANTÁ-LAS NO NOSSO RECREIO.
FOI DIVERTIDO.
PENA QUE COMEÇASSE A CHOVER.
TIVEMOS QUE IR PARA A SALA, ONDE FIZEMOS UM ACRÓSTICO SOBRE ESTE DIA.
Estação do Ano | Início | Fim |
Primavera | 20 de março (às 16:57, hora de Lisboa e GMT) com o Equinócio da primavera, dia em que o dia e a noite têm duração igual | 21 de junho com o Solstício de verão, dia mais longo do ano |
Verão | 21 de junho com o Solstício de verão, dia mais longo do ano | 23 de setembro com o Equinócio de outono, dia em que o dia e a noite têm duração igual |
Outono | 23 de setembro com Equinócio de outono, dia em que o dia e a noite têm duração igual | 21 de dezembro com o Solstício de inverno, dia mais curto do ano |
Inverno | 21 de dezembro com o Solstício de inverno, dia mais curto do ano | 21 de março com o Equinócio da primavera, dia em que o dia e a noite têm duração igual |
O Carnaval em Portugal
No calendário cerimonial anual português, o Carnaval é um dos mais importantes "ciclos" festivos. Assume particular destaque atualmente nos meios urbanos, mas possui, ao mesmo tempo, ainda características muito próprias nos meios rurais tradicionais. Aqui é anunciado, por exemplo, ainda antes dos três dias que decorrem entre o Domingo Gordo e a Terça-Feira Gorda, por celebrações preparatórias, dir-se-ia, como, por exemplo, as dos "dias dos compadres e das comadres". Os antropólogos conotam a estas celebrações rituais de glorificação do próprio grupo sexual no respetivo dia - homens na quinta-feira dos compadres e mulheres na quinta-feira das comadres (esta tradição é muito forte em Lazarim, Lamego). As troças (com uso de chocalhos, como no Alto Alentejo), perseguições e solidariedade dentro de cada grupo (no dia das comadres, até as mães são "contra" os filhos varões e os pais, no dos compadres, "contra" as filhas", por exemplo) são as marcas visíveis destes festejos, para além da exibição de bonecos jocosamente alusivos ao "outro sexo" nos dias de cada grupo (compadres ou comadres). Cotejos próprios de cada grupo ou casamentos fictícios, por sorteio, ocorrem em certas regiões, como no Alentejo. Outras regiões há em que as mulheres dão aos homens uma refeição melhorada, no dia das comadres, retribuindo os compadres, no seu dia, aquele favor culinário. Quanto ao Carnaval propriamente dito, os seus rituais são mais ou menos comuns a todo o País, à exceção dos "cardadores" de Ílhavo ou das danças de Carnaval na ilha Terceira, Açores. As características comuns do Carnaval em Portugal são essencialmente quatro:
-ausência completa de restrições alimentares quantitativas e qualitativas, com a ingestão de carnes de toda a espécie, desde a orelheira no Norte ao galo em outras regiões, para além das sobremesas da quadra como o arroz doce e as filhoses. Os bodos são um exemplo festivo desta componente alimentar. Os excessos alimentares carnavalescos são entendidos, por outro lado, como contraponto aos jejuns e abstinências quaresmais.
- uso de máscaras, essenciais nos festejos mas sem relação alguma com rituais específicos, como noutras regiões da Europa (Veneza, Colónia...)
- exibição e destruição de manequins/bonecos de tipo burlesco, com carácter jocoso, visível nas paródias aos enterros (como o do "João").
- As "pulhas" carnavalescas, ou sátiras de acusação e provocação, direta e humorística, por vezes com tom ofensivo. Estas três últimas constantes revelam outra oposição - a da transversão ou subversão momentâneas da ordem normal (sem desacatos organizados), licenciosidade, certa rutura, excessos - à Quaresma, tempo de rigor e disciplina, contenção e discrição. Estas características podem ser vistas também numa perspetiva de comemoração da transição entre dois ciclos, o do inverno e o da primavera, com o Carnaval a antecipar os rituais ligados a ideias de regeneração da fertilidade ou de retorno à abundância, as quais marcam as cerimónias do ciclo primaveril. Os mais conhecidos carnavais de Portugal são os de Loulé, Ovar, Torres Vedras, Canas de Senhorim, Madeira, Alcobaça ou da Mealhada, alguns mesclados com tradições importadas - do Brasil ou de Itália - mas espontaneamente assimiladas pelos foliões portugueses e perfeitamente enquadradas no carácter de liberdade e animação popular.
in Infopédia
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